A professora de Português do 6.ºA lançou o desafio aos alunos "Nem um dia sem poesia!". Ao longo da primeira semana de aulas, os alunos leram poemas de autores portugueses e outros criados por eles próprios. Apresentamos três desses poemas.
Chuva Ardente
Chuva Ardente,
Que cai lentamente.
Queima tudo,
Molha tudo.
Chuva Ardente,
Que cai lentamente.
Parece chuva, parece vento,
Sábio pensamento.
Chuva Ardente,
Que cai violentamente.
Parte o chão,
Parte o céu,
Parece guerra, certamente.
Lindo dia,
Linda noite.
Onde chove suavemente.
Chuva Ardente?
Será verdadeiramente?
Será que sim?
Será que não?
Eis a questão!
Daniel Coelho Pereira, 6.ºA, n.º5
As correntes
As correntes
estão em todo o lado,
correntes de ar,
correntes de ferro.
As correntes de ar
são livres,
e levam amor e paixão.
As correntes de ferro
são más,
e levam revolta, ódio.
Tudo está relacionado,
as correntes de amor,
as correntes de raiva,
as correntes de liberdade.
São dois mundos paralelos,
que se cruzam,
como uma pequena corrente de ar.
E após isso,
ficam presos para sempre,
numa corrente de amor.
Daniel Coelho Pereira, 6.ºA, n.º5
Dias de setembro
Um dia de verão
Um dia de chuva
Ah!... Estes dias de setembro
Frios e tímidos
Ah! ... Estes dias de setembro
Pessoas morrem
Enquanto outras nascem
Umas choram
Enquanto outras alegres estão
Ah! ... Estes dias de setembro
Matilde Correia Lima, 6.ºA, n.º15
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